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Desabafo anônimo de um Cidadão Brasileiro

RONDÔNIA SÓ TEM BICHO!!!

É o que ensina a emissora que é "fera" em falsear a imagem dos Estados brasileiros. Não bastasse seu slogan: "Cultura, a gente vê por aqui!", em uma de suas novelas, exibida no dia 14/03/07 intitulada: “Paraíso Tropical”, a personagem interpretada pela atriz Camila Pitanga fez um comentário a uma amiga de que deixaria, temporariamente, sua “profissão” de prostituta, pois havia conseguido um emprego num hotel “no meio da selva”, em Rondônia.

Embora tendo dito isso com um “ar” de desprezo por esse Estado, a personagem desiste, em seguida, do emprego, afirmando que “não iria trabalhar num lugar onde só tem bicho!” Essa emissora sempre que gravou novelas em outros Estados fora do eixo: Rio - São Paulo, só denegriu a imagem deles com sua “cultura” pra tolos.

Uma emissora autora do falso marketing em prol da “Cidade Maravilhosa”, agora ensina que trabalhar num lugar onde “só tem bicho” é menos digno do que se prostituir, aliás, eles bem que poderiam responder, a seguir, aos questionamentos de um “aculturado” como eu:

1. A “Cidade Maravilhosa” tem homens que são capazes de arrastar uma criança de apenas seis anos de idade, por horas, agonizando até a morte – igual uma onça ao abocanhar sua presa – e presa a um cinto de segurança.

Então, só Rondônia tem feras?

2. Na Terra-da-Garoa-e-dos-Seqüestros, um cidadão vê, em segundos, todo o seu patrimônio o qual foi construído durante anos e com muito suor, juntamente com sua família, como reféns, nas “garras” de bandidos. Esse cidadão não preferiria contemplar as águias da Amazônia?

3. Uma adolescente de apenas 15 anos de idade agora tem de ver seus sonhos, anseios e sua própria vida “abatida” numa cadeira de rodas, pois foi vítima de bala perdida. Os bichos de Rondônia causam aversão? A quem? Que me perdoem os cariocas e paulistanos que nada têm a ver com as asneiras dessa emissora, da qual desde o início decidi não citar nome, onde o “Paraíso-Tropical-dos-parasitas” suga a única consciência de decência e de trabalho íntegro que resta ao povo e onde as escamas do “Big-Brother-das-cobras” não são “micos”, mas “cultura”.

Ainda tem a “Malhação-das-antas” que nada tem a ver com a “Ralação” dos jovens que ganham a vida nos semáforos brasileiros. Enquanto isso ficamos por aqui, em Rondônia, onde podemos acordar todos os dias com o canto das araras e dos papagaios e não ao som de rajadas e viaturas, afinal, num lugar onde o racional destrói o seu próximo e onde o cão não só late como morde também, só tenho a aprender que o animal (irracional), em especial o de Rondônia, não faz mal a ninguém.

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